sábado, 10 de novembro de 2012

Chorar ao assistir os telejornais.
Ainda não sou insensível
às desgraças, aos outros banais.





terça-feira, 6 de novembro de 2012

Coragem

Relato de um sonho que tive há uns dias.
***
Estava na sala do meu apartamento, conversando no sofá com minha irmã e mãe, numa calma manhã.
Então mamãe comenta: -estão  acontecendo coisas estranhas ultimamente. Deve ter algum espírito ruim por aqui.
Pouco depois olho pro lado e vejo a minha bolsa que uso diariamente, que estava jogada no chão. Sua alça começa a levantar até suspender uns 50 cm a bolsa no ar, como se algo invisível estivesse erguendo-a. Eu levanto assustada, a tomo rapidamente e jogo no sofá, para interromper o que estava acontecendo. 
Em seguida, me volto em direção da porta de entrada e, mesmo com medo, digo em voz alta: -Quem tiver aqui, se for bom pode ficar, mas se for mau, vá embora e não volte mais. Nesse instante passa por mim uma rápida ventania, que faz a porta fechar, batendo com estrondo. Olho com assombro para minha irmã e mamãe, de caras espantadas no sofá, e vou determinada trancar a porta de chave. Parece que a fechadura entortou, e tive dificuldades em trancar definitivamente, ou talvez tenha sido somente por causa da minha mão trêmula. 
Voltei para a sala ainda nervosa, mas me sentido forte por ter conseguido agir, refletindo sobre o poder da palavra quando proferida.