sábado, 27 de agosto de 2011

é, foi tão pouco, apesar de sincero, do tanto que nem saberia ou poderia te dizer.
é uma pena

nos imagino rodopiando em uma dança, um foxtrot ligeiro e incessante...
te estendo minha mão direita, agora somos só ritmo

sábado, 20 de agosto de 2011

A tradução do que escrevi na madrugada passada

19/08 4h

Mais uma vez escrevo no escuro
E não enxergo nem minhas próprias letras
Acordada de sobressalto em mais uma madrugada

-Vê o céu estrelado

Te conto o que vejo através da janela
como se assim te trouxesse para perto
O som do mar se confunde com minha respiração opressa

No sono o espírito se liberta

Meu corpo se limita quando estou desperta
então conto meus sonhos
Escrevo para que sintas minha noite
E se agora dormes, sopro um pouco de mim pela brisa fria
que te chegará mais sincero que essas palavras
Então, sonhas com ternura
e não busca significados
Apenas sente

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Madrugada


Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Abraço



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fim de tarde

Hoje escrevo cedo, antes da embriaguez da madrugada, se não acabaria adiando mais uma vez.
(Vai agora e vê o céu, um dos poentes mais belos).

O sonho do dia 21 de junho - sobre queda, pianos e abraço.

Vou caminhando na Rua das Trincheiras, é uma manhã agradável, e estou acompanhada de minha irmã e de tua irmã. Entramos numa das casas em frente à balaustrada. Casarão amplo, nossa conversinha leve, deixo as meninas batendo papo e vou investigar o que há nos outros cômodos. Subindo no primeiro pavimento, me deparo com uma sala ampla, bem iluminada por janelas estreitas e compridas voltadas para o jardim, acho que dessa sala tem as portas do lado direito e esquerdo para os quartos principais. Reparo que seu assoalho é em dois tipos de madeira (uma escura e outra clara) desgastado e danificado por cupins. Me vem novamente uma vertigem (já tinha sentido agora à pouco, comentei com as meninas), mas está ficando mais forte, minhas mãos estão geladas, suo frio. A vista um pouco embaçada, mas algo me chama, tenho que atravessar a sala e olhar pela janela. Então sigo, alguns passos vacilante e... Estralo da madeira seca, o chão cede aos meus pés. Estou caindo como em câmera lenta, penso que as meninas podem se preocupar, onde ponho minhas mãos pendentes? Vista turva, vou caindo, próximo ao chão e... Cadê o baque? Atravesso o assoalho do térreo, a casa possui porão, agora caio em um ambiente escuro, boto as mãos nas costas, para proteger a coluna, e finalmente chego ao fim, ao chão. As meninas escutaram o estrondo, vêm correndo, mas foi tudo leve, como se só estivesse chegando à níveis mais profundos e desconhecidos de minha própria consciência.
Como se nada tivesse acontecido, cá estou novamente, e tento explicar para as duas mais ou menos o que aconteceu. Bem, nem eu mesma sei ao certo, elas não vão compreender... Vamos caminhando pela rua, entramos noutra casa, não um palacetezinho eclético como a outra, essa é moderna, será dos anos 1960? Decoração bem preenchida, muitos móveis, armários cheios, bibelôs. Encostado próximo à parede, no centro da sala, um piano me chama atenção. É de uma madeira clara alaranjada, e parece antigo, pés trabalhados, como posso definir? Estilo vitoriano? Tipo armário, invés de cauda. Vejo que na estante ao seu lado tem um pianinho infantil. Então você aparece, como se estivesse acordado agora, ou será que já sabia da nossa presença aqui? Então me viro, me cubro com a camiseta...
Continuando
Eu estava de costas conversando com as meninas bem à vontade, e teu surgimento me deixa sem saber como agir. Pego a camisa, ou o travesseiro, tanto faz, dou mais dois passos e simplesmente te abraço. E o tempo para por breve instante.
E tudo volta, conversamos, pergunto do piano, quem é que toca nesta casa? Ah, é você?! Sim, vejo que desde pequenininho (olhando para o pequeno piano na estante).

Meio dia

Acordei de madrugada
Tocar os pés no chão frio, a pele arrepiava
Sim, as plêiades estavam no alto.
O mar bravo, som de ondas no fluxo influxo incessante.
***

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"Por que o que é viável é um Bem?
Por que durar é melhor que inflamar?"

domingo, 7 de agosto de 2011

Casillero del Diablo


Programa de sábado.
Blue and sentimental.

sábado, 6 de agosto de 2011

Mas ainda busco respostas.

Sou aquela que abre a janela para observar o céu estrelado
escrevo o que sonho
tento decifrar olhares
Incansável

(Será esse o meu mal?)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Talvez não existam significados ocultos
e o que se lê seja só o que se lê.
Quem saberá?
***