terça-feira, 12 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Quarto Soneto de Meditação
Apavorado acordo, em treva. O luar
É como o espectro do meu sonho em mim
E sem destino, e louco, sou o mar
Patético, sonâmbulo e sem fim.
Desço na noite, envolto em sono; e os braços
Como ímãs, atraio o firmamento
Enquanto os bruxos, velhos e devassos
Assoviam de mim na voz do vento.
Sou o mar! sou o mar! meu corpo informe
Sem dimensão e sem razão me leva
Para o silêncio onde o Silêncio dorme
Enorme. E como o mar dentro da treva
Num constante arremesso largo e aflito
Eu me espedaço em vão contra o infinito.
Vinicius de Moraes
grilos da madrugada
Adormeço cedo e acordo no meio a noite desorientada.
Inquieta, não produzo nada e gasto minha energia como que não merece.
Planejo o dia seguinte e não cumpro.
Talvez, eu devesse correr pela praia ao raiar o sol.
Aprender a sapatear, dançar quando voltar do estágio
Se eu cantasse seria mais tranquila?
Não há motivos, não é o que deve importar.
***
É tarde para falar contigo.
Deveria ter escrito aqui de umas madrugadas passadas,
transpirava arte e calor.
Inquieta, não produzo nada e gasto minha energia como que não merece.
Planejo o dia seguinte e não cumpro.
Talvez, eu devesse correr pela praia ao raiar o sol.
Aprender a sapatear, dançar quando voltar do estágio
Se eu cantasse seria mais tranquila?
Não há motivos, não é o que deve importar.
***
É tarde para falar contigo.
Deveria ter escrito aqui de umas madrugadas passadas,
transpirava arte e calor.
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